sábado, 28 de dezembro de 2013

Gameleira: Um marco na história de Rio Branco


Rio Branco, a capital do nosso amado Acre, é a maior e mais populosa cidade acriana, concentrando mais da metade da população do Estado. Ela foi uma das primeiras cidades a surgir as margens do Rio Acre. 

Gameleira

Conta a história que, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa árvore, Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir novos seringais ali mesmo. O povoado chamado "Volta da Empresa" logo revelou-se mais movimentado do que um simples seringal pela abertura de pontos comerciais para o abastecimento das embarcações a vapor que subiam o rio no transporte da borracha. 


Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta Empresa entre revolucionários acrianos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acriana que tornou o Acre parte do Brasil. Com a assinatura do Tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) e a criação do território Federal do Acre, a agora chamada "Vila Rio Branco", afirmou -se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo território. Devido a isso em 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado, assim como é hoje. 

Hoje 28 de Dezembro de 2013, 
a cidade de Rio Branco completa 131 de história, aliás belíssima historia. 
Parabéns Rio Branco!!!

Na década de 30 a nossa capital ainda ficou conhecida como Bairro Beirute outra denominação encontrada pelos seringueiros da época. No entanto, a partir da década de 50, Rio Branco passou a ser dividida em dois distritos: o 1º, localizado a margem esquerda do rio Acre e o 2º a margem direito do rio, tudo isso devido ao processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco. 



As imagens acima foram tiradas do blog http://obalancogeral.blogspot.com.br/, exceto a da Gameleira. 

Um comentário:

  1. Legal, seu blog, Jonathan! Sou professora de Geografia em Rio Branco e gostei da sua abordagem e também da seleção de imagens.

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