domingo, 22 de dezembro de 2013

25 anos sem Chico Mendes

Francisco Alves Mendes Filho, ou simplesmente Chico Mendes, nasceu no dia 15 de Dezembro de 1944, no município de Xapuri, ou melhor na "Princesinha do Acre". Foi líder sindical e lutou quase dez anos contra a derrubada da floresta para fazer pasto, nos chamados Empates. Infelizmente, na noite de 22 de Dezembro de 1988, uma semana após completar 44 anos de idade, Chico Mendes, seringueiro, foi morto por um tiro de escopeta no peito, na porta de sua casa, aqui em Xapuri, no momento em que saía para tomar banho.  

Chico Mendes em sua casa, poucos meses antes de morrer (foto: Miranda Smith /Wikimedia)
Em conversa realizada na tarde de ontem com algumas pessoas próximo a Paróquia São Sebastião, pude perceber  o carinho que estas tinham ou tem por Chico Mendes. Algumas pessoas, cujo o nome não posso revelar, contaram um pouco do que sabem sobre a morte de Chico, elas contaram o que sabiam da história e o que os outros falam ainda hoje. Entenda melhor a conversa:

- Ah, no momento que o Chico recebeu o tiro, os guardas da Polícia Militar que deveriam estar fazendo sua segurança, jogavam dominó e ainda fugiram correndo quando escutaram o disparo, dizia um morador. Pessoas da comunidade ainda afirmaram que a tocaia feita a Chico Mendes foi aramada pelo fazendeiro Darly Alves e executada por seu filho Darcy, junto de um outro pistoleiro.


A versão que se tornou oficial da morte seria a vingança de Darly pela disputa do Seringal Cachoeira, que Darly queria transformar em fazenda, expulsar os seringueiros e desmatar a floresta, e também que Chico Mendes havia descoberto, no Paraná, uma condenação anterior do fazendeiro por assassinato. 

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